Ser adulto
Pascal Bruckner, A tentação da inocência, pg. 104.
Texto extraído do Blog "Palavra Aguda".
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Foto: Getty Images
Foto: Cintia Liana
Luz e sabedoria!
Por Cintia Liana
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Foto: Cintia Liana
Luz e sabedoria!
Por Cintia Liana
["O amor pode ser doce como um pêssego e na Itália os pêssegos são muito doces.]
Fonte: http://palavraguda.wordpress.com (Indico também. Muito bom!)
Por Cintia Liana
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Foto: Google. Filme "Abraços partidos"
Se for ler a sinopse de "Abraços partidos" não o assistirá, pois não expressa nada do que verá. Na sinopse que li passava ser um filme depressivo, triste e monótono. Acabei vendo-o por causa do horário e não pela motivação natural que a arte me traz. O filme já estava começando, mas também não deixaria de ver um filme de Almodóvar, o veria nem que fosse em outro momento.
Não me arrependi. O filme é muito interessante e prende a nossa atenção. Almodóvar sempre surpreende com suas tramas nada convencionais e Penélope Cruz se mantém linda e talentosa com um ar de "Bonequinha de Luxo" arrebatadora.
[Pedro Almodóvar Caballero (Calzada de Calatrava, 24 de setembro de 1949) é um cineasta, ator e argumentista espanhol.
Almodóvar nunca pôde estudar cinema, pois nem ele nem sua família tinham dinheiro para pagar seus estudos. Antes de dirigir filmes foi funcionário da companhia telefônica estatal, fez banda desenhada, ator de teatro avant-garde e cantor de uma banda de rock, da qual participava travestido. Foi o primeiro espanhol a ser indicado ao Óscar de melhor diretor. Homossexual assumido, seus filmes trazem a temática da sexualidade abordada de maneira sublime.]
Vamos dar bilheteria aos filmes nacionais e espanhóis!
Por Cintia Liana
"Fada da adoção". Esse foi o título ultilizado pelo jornalista Sylvio Quadros para a matéria que fez sobre mim e sobre meu trabalho com adoção de crianças.
No início da entrevista, pouco depois de ter sido procurada pelo Jornal Correio da Bahia, que sempre mostra interesse em minhas andanças e estudos, achava que o tema seria adoção, mas o jornalista muito tranquilo e simpático me advertia que a matéria era sobre meu trabalho social.
Enfim, falei de adoção, mas tive que falar bastante de mim. São dois assuntos totalmente correspondentes. De toda forma, falei bastante de adoção, pois não há tema mais lindo e encantador.
Resultado, uma matéria muto bonita, com um toque de magia dado pelo jornalista e uma foto muito criativa do fotógrafo Robson Mendes.
Obrigada Correio!
Segue a matéria para quem mora fora da cidade ou do País e que não leu:
"Ela não tem asas ou varinha de condão, mas há quem ande falando justamente o contrário. Para muitos pais que adotam filhos, a psicóloga baiana Cintia Liana - 33 anos, duas tatuagens e um diploma em Campinas (SP) - é uma fada madrinha; ou, mais precisamente, a “fada madrinha dos pais adotivos”.
O apelido surgiu há três anos, no tempo
Além da experiência, ganhou amigos.
“Hoje, as pessoas me ligam de todas as partes do Brasil”, afirma Cintia. “Quando meu grupo de discussão na internet chegou a 230 membros, achei que já era hora de fazer um recadastramento e limitar o número de participantes. Os pais falam muito de suas intimidades, e isso é coisa séria. Muita gente manda fotos, mensagens de apoio e perguntas. É ali que muitos manifestam o desejo de adotar”.
Na entrevista que concedeu ao CORREIO, Cintia fez honra ao apelido que ganhou de uma mãe. Em dado momento, sua voz embargou enquanto contava a história de um garoto que, mesmo com deficiência física, vivia feliz com a esperança de ter uma família; seus olhos, grandes e curiosos, marearam de lágrimas. “As pessoas ainda têm receio de adotar, mas elas precisam saber que isso liberta a alma. Toda relação de amor surge da convivência e do respeito, e não da herança genética”, diz.
Para os interessados, no entanto, não basta só interesse. Apenas o Juizado de Menores pode avaliar quem está apto a adoção. Cintia, do seu consultório, fica encarregada de aconselhar, preparar e, principalmente, quebrar preconceitos.“Muitos pais me procuram com medo de adotar crianças mais velhas, semenxergar que elas já vêm com um repertório, uma riqueza e a consciência de que desejam ter uma família”.
Durante a entrevista, a psicóloga aproveitou ainda para quebrar a esperança de futuros pretendentes. Em janeiro, Cintia volta à Itália com um propósito acadêmico (planeja fazer um curso sobre a Escola de Milão, “referência mundial em sua área”) e outro romântico (“meu noivo é italiano e vou aproveitar pra visitá-lo”, revela, com indisfarçada timidez). Afinal, a “fada” também é humana.
Por SYLVIO QUADROS."