Foto: Elena Kalis
Jung diz que o encontro com a Sombra
"desafia a personalidade do Eu como um todo, pois ninguém é capaz de tomar consciência desta realidade sem despender energias [...] Mas nesta tomada de consciência da sombra trata-se de reconhecer os aspectos obscuros da personalidade, tais como existem na realidade. Este ato é a base indispensável para qualquer tipo de autoconhecimento e por isso, via de regra, ele se defronta com considerável resistência [...] (por isso) é um trabalho árduo [75] e necessário, pois quando a Sombra é ignorada e incompreendida ela se torna hostil."
"A Questão do Mal: uma Abordagem Psicológica Junguiana".
Paulo Bonfatti
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Eu continuo reafirmando a necessidade de enxergarmos a inveja que existe dentro do ser humano, inveja nas mínimas coisas, não precisa ser do outro como um todo, mas de um pequenino aspecto.
Sintomas de inveja como simplesmente não querer ver a felicidade ou o valor do outro ou não querer vê-lo do jeito que ele se apresenta de fato, querendo reinventá-lo ou competir.
Sentir inveja não significa que somos inferiores, a inveja é um sentimento humano que TODOS já experimentaram e para transformá-lo devemos encará-lo com a máxima verdade e coragem e, assim, ter outro relacionamento com ele. Como mudar algo que nem conseguimos enxergar e aceitarmos que podemos sentir em algum momento?
Olhemos o nosso valor e talvez, assim, conseguiremos encarar e aceitar o valor do outro.
Por Cintia Liana
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