Seguidores

domingo, 27 de junho de 2010

Anchando graça em tudo

Foto: Hudson Matos. Os irmãos Cintia Liana Reis e Tiago Reis.

"Continuo achando graça nas coisas, gostando cada vez mais das pessoas, curiosa sobre tudo, imune ao vinagre, às amarguras, aos rancores."

(Zélia Gattai)


Foto: Hudson Matos. Os irmãos Cintia Liana Reis e Tiago Reis.


Por Cintia Liana

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Mulher Retada

Foto: Hudson Matos

Mulher retada que se preza dirige até trator. rsrsrsrsrsrs

Por Cintia Liana

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Entrega a tua Beleza

Fotos: Luciana Côrtes. Tiago Reis, Cintia Liana Reis, Dani Silva, Hudson Matos e Luana Côrtes.

Entrega sempre a tua beleza
sem cálculo, sem palavras.
Cala-te. E ela diz por ti: eu sou.
E com mil sentidos, chega,
chega finalmente a cada um.

(Rainer Maria Rilke)

Por Cintia Liana

sábado, 19 de junho de 2010

O sorriso de Cintia Liana

Foto: Cintia Liana na Capela Sistina em 2009

No dia 03 de fevereiro de 2009 comecei a dar aulas de ética e Legislação numa Faculdade de Salvador. Dividi o semestre em dois momentos, a parte de ética e comportamento e a de legislação.

Nas primeiras aulas deixei que os alunos debatessem bastante, tirassem dúvidas, falávamos dos temas mais polêmicos, pautados na ética, costumes, tradição, moral, hábitos, preconceitos, cultura e história.

Para o meu susto e felicidade, ao mesmo tempo, alguns alunos acharam meu “método diferente, moderno”, mas que uma parte deles estava achando problemático, estavam se sentindo "soltos", sem conseguir seguir o curso das aulas.

Eu não sabia que o modo de dar aulas por aí ainda estava tão arcaico, pois o que eu fazia não eram tão moderno assim, acredito eu, pois alguns de meus antigos professores da PUCC já davam aulas assim, como eu estava fazendo, desde o final dos anos 90, e nós estávamos em 2009, mais de 10 anos depois.

Enfim, fiz com que entendessem qual era meu objetivo e onde eu queria chegar. A grande maioria estava encantado com os temas focados na psicologia e passaram a entender melhor as bases das relações interpessoais. Recebia bilhetinho de como estavam sendo boas as aulas, verdadeiros momentos de reflexão crítica e a percepção de como a psicologia era importante para o entendimento de tudo.

Primeira prova? Em dupla, discursiva, com 4 questões, analisando aspectos do filme “O Sorriso de Monalisa”, com Júlia Roberts. Filme que para mim deflagra o quanto somos manipulados pela cultura e costumes e o quanto a arte pode nos ensinar, nos libertar.

O filme fala de uma professora de História da Arte, Catherine Watson, que sai de sua idade e vai para uma outra, ensinar numa escola para moças. Com o tempo, a professora descobre que alí é um centro de formação de donas de casa instruídas. Mas o seu desejo em ampliar os horizontes daquelas moças não acaba e ela enfrenta todas as dificuldades impostas por um pensamento religioso, ortodoxo da instituição e da sociedade da época, mas consegue mostrar que existe a possibilidade de um futuro mais enriquecedor para muitas delas e que existem outras escolhas.

Catherine Watson fala de arte de modo formidável, doce, inteligente. É um filme encantador, apaixonante e Júlia Roberts está, como sempre, linda, exuberante.

Os outros meses de minhas aulas se seguiram com legislação. Pessoas dizendo como haviam se tornado menos interessantes os temas, mas tínhamos que seguir a ementa do curso, a segunda parte do semestre com legislação, de modo mais formal.

Os alunos devem ter entendido como é mais gostoso o “método mais moderno”, o “método mais livre”, do livre pensar.

Ao final de semestre, percebi algo bastante interessante, coisa de filme, ou melhor, coisa de consciência da realidade futura que influencia na escolha do filme e coisa de filme que influencia também a realidade. Estava fazendo um percurso bem perecido com o da professora Catherine Watson, pedindo demissão da faculdade para ir a Itália no final do mesmo semestre, tentar validar meu diploma, fazer uma  nova pós-graduação, conhecer a família e a cidade de meu noivo, trilhar novos e mais ousados caminhos e, seguramente, conhecer a Capella Sistina de Michelangelo.

Cintia Liana

... E em outubro de 2011 conheci o Louvre e a Monna Lisa.

Foto: Cintia Liana no Louvre Museu em Paris, na frente da Gioconda (Monna Lisa),
pintura mais famosa de Leonardo da Vinci

 Foto: Filme O Sorriso de Monalisa. Google Imagens.

Por Cintia Liana

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Coloca os óculos, Alice!

Foto: Minha linda e talentosa amiga Mônica Montone

Escrito em fevereiro de 2010.

Não é possível que uma pessoa em sã consciência não possa enxergar que seus atos práticos dizem muito quem ela é.

Mês passado conheci uma pessoa que não gosta de dizer sua idade. Mesmo com mais de 36 anos tem voz e fala como uma menina, tem o corpo frágil e magro como o de uma criança, é super distraída, esquece tudo, erra datas, dias da semana, compromissos, diz que tem preguiça em decorar números, não acredita na maldade das pessoas, que alguém possa desconfiar da idoneidade dela e nem vê os limites que as pessoas lhe dão.

É a própria Alice no País das Maravilhas, mas nem tem mais idade para isso e seu País também não é essa maravilha toda. Tem gente que quer crescer, já outras insistem em ser uma criança retardada, mesmo que isso pareça meio ridículo.

Problema grande também é que mesmo com mais de 4 graus de miopia se recusa a usar os óculos, mesmo que enxergue muito mal e isso lhe traga algumas conseqüências desagradáveis.

Como essa pessoa não pode ver que a recusa em usar os óculos para ver o prático também significa uma recusa em ver a vida do jeito que ela é de verdade, recusa em crescer, em amadurecer?

Quando ela decidir colocar os óculos no corpo e na alma, quem sabe não passe a ter mais consciência de si mesma?

Ela tem todo o direito em continuar assim, mas o que não dá é deixar isso atrapalhar a vida do outros e ainda achá-los paranóicos. Ainda não percebeu que ela é que fez a opção de não enxergar, ou será que foi educada assim?

Cintia Liana

O que é Miopia
A Miopia é a condição em que os olhos podem ver objetos que estão perto, mas não são capazes de enxergar claramente os objetos que estão longe.
A palavra "miopia" vem do grego "olho fechado", porque as pessoas com esta condição, freqüentemente apertam os olhos para ver melhor à distância.

Fotnte: http://www.miopia.com.br/


Por Cintia Liana

domingo, 13 de junho de 2010

Sobre Fofoca e Maledicência

"No país da fofoca, ter opinião é tabu."
(Lobão ao programa Música - Record News – 1º de janeiro de 2010)

Foto: Google Imagens

Escrito em março de 2010.

Quem já não foi vítima de fofoca, maledicência, calúnia e difamação?
Os mais velhos sábios nos dizem que o ser humano é capaz de tudo, que inveja é capaz de coisas terríveis, que tomemos cuidado, mas nunca achamos que podemos ser vítimas ou exatamente o tamanho da maldade de algo assim.

Jung descreveu a sombra como um aspeto da psiquê humana e incentivou a transformação desta em luz, na forma de aceitarmos, assumirmos e cuidarmos desses aspectos sombrios que habitam em nós.

Mas como não pensei nisso antes? Uma pessoa bonita, profissional respeitada e competente, jovem, desenvolta, indepedente, com uma bela família. Claro! Claro que algumas pessoas não vão querem ver isso, elas vão querem acreditar no contrário, ver o que elas desejam, controlados por sua inveja cega. Uma maneira de tentar calar a voz de quem tem consciência, de quem desmascara ou também porque o que ela diz não faça sentido para gente vazia, para quem não lê, não discute sobre humanidade, nunca fez um trabalho de auto conhecimento, quem não tem noção de nada além do seu mundinho de mentiras, para quem não alcança certas idéias novas, para quem não quer enxergar certas verdades, porque certas verdades doem, assim como o sucesso do outro. Sinceridade é tabu nesses meios.

Só vê e desmascara isso quem tem muita coragem e segurança em sua bagagem intelectual e emocional, quem teve pais como educadores firmes e preocupados em formar um ser humano ético, então, normalmente, isso é bem forte e vem de berço e sinto muito por quem não teve isso, por quem teve educadores relapsos.

Tantos vanguardistas e revolucionários já sofreram numa sociedade preconceituosa e alienada, como Anita Mafalti, Karl Marx, Che Guevara, Ferreira Gullar, Simone de Beauvoir, Aristóteles, Cristóvão Colombo, Sigmund Freud, Carl Gustav Jung, Galileu, Joana Darc, Maria Quitéria, Oscar Wilde, Picasso, os músicos Caetano Veloso e Tom Zé, Eduard Bach, entre tantos outros que introduziram novas idéias nesse mundo atrasado.

É claro que quase nada sabemos deste enorme universo, mas quem busca saber e trazer algo diferente é rechaçado por ignorância e inveja.

Foto: Google Imagens


Você já deve ter sido vítima de alguma fofoca, assim como a sua mãe, a sua avô que também já foram jovens. Pricipalmente se brilharam muito e se eram bonita. Quanto maior é o brilho e a beleza maior podem ser a mentira e a fofoca.

Quem brilha faz o outro, que não brilha ou acredita não brilhar, sofrer muito, faz doer, tem gente que se sente humilhado ou ver o sucesso alheio. Tem gente que não quer acreditar no merecimento, na capacidade, no sucesso de quem o tem e foge, afirma o contrário e sente vontade até de fuzilar, propriamente matar quem aparece. Pobre coitado...

Amiga que sente inveja de outra amiga, irmã de irmã, marido de esposa, homem de uma mulher, amiga que sente inveja da amizade de outras duas amigas e planta discódia para separá-las ou para serem mal vistas perante os outros.... São tantas as maldades.

Meu meio social foi sempre repleto de pessoas com empenho em se terapeutizar, cuidar do intelecto e desejar a simplicidade. Não foi a toa que me tornei profissional da mente humana, com a missão de tazer luz, além de estar atenta a me melhorar e a reconhecer as minhas falhas, minha sombra. É colocado para a pessoa que é psicóloga que, antes de tudo, deve ser honesta com ela mesma e com seu propósito de vida, que isso é algo urgente, inadiável, impostergável, que olhar para seus elementos indesejáveis é prioridade na vida e talvez seja por isso que esperamos dos outros, ao menos, um pouco disso. Um grande erro! Não é em todo lugar que devemos ser nítidos e espontâneos ou esperar o melhor do meio que nos cerca, em alguns lugares não devemos nem falar, pois tudo é motivo de fofoca. Temos que indentificar esses meios e fugir dele ou, ao menos saber como lidar, caso seja necessário ficar.


Foto: Google Imagens
 
 
Já ouvi falar de um grupo social em Salvador, assim como muitos outros, de pessoas que vivem de imagem e elogios a sua própria condição financeira. O assunto é a vida alheia, a moral, status social, seu próprio patrimônio e dinheiro, isalando toda a forma de desrespeito. A inveja é a mola íntima das ações deste tipo de grupo.

Pior que isso, se propaga facilmente qualquer coisa que possa denegrir a vida íntima de outrem. Essa é a única forma de se sentirem secretamente superiores, pois no fundo suspeitam que suas vidas de festinhas não têm muito sentido, que seus dicursos são vazios, sem peso ou qualidade.

Nesses meios as mulheres são vistas como objetos para “cantadas” como numa espécie de rodízio (ao menos eles, os homesn, gostariam talvez que funcionasse assim) por homens sexistas, falsamente refinados, altamente machistas e débeis, Peter Pans fajutos sem o dom de voar, que as usam como trofeus. Divorciados ou solteirões que fazem questão de comprar o carro caro do ano para se sentirem seguros, viris e mais jovens. Nem todos, mas a maioria deles metrossexuais deslumbrados, sem auto conhecimento, sem instrução, refinamento emocional ou intelectual.

Nesses casos o grupo inconscientemente elege alguém, sem consciência ou noção de responsabilidade sobre o que fala, para ser o foco do fogo, a rainha da fofoca, que emitie uma opinião errônea ou uma idéia baseada na própria inveja, o que é um motivo para os outros continuarem propagando a maledicência.

Geralmente é uma mulher que calunia todas as outras e ela recebe por isso agrados velados dos homens, que têm o prazer de diminuir todas as mulhes para se sentirem mais poderosos.

Nesses meios como isso é hábito ninguém não faz idéia do mal que pode causar com suas palavras de crueldade sobre a vida alheia. No fundo porque acreditam que nada do que falam tem valor e realmente não tem, mas faz mal, pois rouba a verdade de quem tem o direito de obtê-la, de quem quer se aproximar ou criar um elo de amizade.

Algumas pessoas passam por esses grupos e não aceitam fazer parte dele por muito tempo, porque são pessoas diferentes, com outra proposta de vida e outros valores que não imagem e dinheiro. Nesse meio fingir e agredir são palavras de ordem, maldizer é um esporte agradabilíssimo, lazer, prazer, uma guerra de egos sem fim num contexto falso moralista.

Quem passa pelo grupo e não fica se afastam com nojo e repulsa, já outros resolvem continuar participando da sujeira, porque essa é a vida delas, esse é o resumo delas, talvez por terem vindo deste mesmo meio.

 
Foto: Facebook
 
 
Coisas terríveis são faladas sobre a vida dos outros, coisas não necessárias, bem como inverdades. Jogos de interesses, pessoas sendo jogadas contra outras e para outras, mulheres desqualificando outras mulheres por inveja, homens comentando suas próprias conquistas sexuais, uma baixaria horrorosa.

Nesse contexto muitos comentários falsos são confundidos com a verdade em virtude dos difamadores, muito possivelmente mitômanos, passam a acreditar nas mentiras que criam, mas esse é o passatempo deles, como não têm nada de real ou de nobre para se apoiar em sua própria vida, acreditam na falta de dignidade dos outros para se sentirem melhores, enquanto usam tudo para sua pseudo ascensão social e seu prazer reptiliano dentro daquela sociedade medíocre.

Mas eu ainda faço parte daqueles que repudiam e que se assustam mesmo e esses dias ouvi de um inteligente jovem:
- Quando nos assustamos com a maldade de alguém...
E eu completei:
- É porque não conhecemos a nossa própria maldade.
Querendo ensinar o Padre Nosso ao vigário? Esse é o meu trabalho, jovem cidadão, meu feijão com arroz de todo dia e eu adoro feijão com arroz. É meu trabalho ajudar os outros a desvendar seus próprios mistérios e farsas e assim eu também o faço para o meu próprio bem, seja me policiando, seja por meio de terapia. E te digo mais, por outro lado, se assustar é um privilégio de quem não faria isso, porque não vê sentido, pelo fato de ter segurança em sua própria vida, em suas próprias escolhas. Quem não se assusta pode ser por já estar bastante acostumado a viver repetido e participando dessas histórias ou de braços cruzados se divertindo ao assistir de camarote.

Geralmente nesse cenário moralmente catastrófico se pode fazer poucas boas e puras amizades devido a futilidade e competição reinante e, possivelmente, com pessoas afins que, como você, estão de passagem.

Mas o que leva o ser humano a ser tão cruel e irresponsável com os outros? A inventar, especular coisas feias e baixas sobre a vida alheia?
O que leva uma pessoa ou grupo de pessoas vazias, inventar e difamar os outros?
O que leva uma pessoa a levantar falso testemuno, a falar mal da vida íntima, sexual de alguém, a inventar absurdos?
Muita inveja? Competição? Falta do que fazer? Imaturidade? Depressão acompanhada de baixa auto estima? Ansiedade? Uma mãe relapsa e vendida? Um pai displicente? Péssimos exemplos na família? Subterfúgio para se sentir valorizada?
Penso que tudo isso!


Foto: Google Imagens

Quanto mais converso e estudo sobre a calúnia e a difamação, mais vejo o quanto alguém só por inveja é capaz de inventar as histórias mais terríveis e, como se não bastasse, é capaz dos outros acreditarem, mesmo sabendo que esse que falou é alguém mentiroso e desequilibrado.

No fundo, pode ser prazeroso acreditar nessas invenções, porque os outros também se sentem secretamente melhores. É sim, quando ouvimos alguém falar mal de outro, mesmo sabendo ser um absurdo o conteúdo, acabamos por acreditar e não pedimos para a pessoa parar de nos invenenar, porque inconscientemente nos sentimos melhores que a vítima da fofoca. Que pena, acreditar e precisar disso para nos sentirmos mais valorizados...

Devemos aceitar a existência da inveja como algo humano assim como a raiva, mas podemos trabalhar essas emoções e transformá-las. Não existe inveja boa, mas pode existir desejo de fazer parte, deixar sermos tomados pela felicidade do outro sem querer o que é do outro para nós e existe também a admiração. Vamos admirar!

Frente a uma pessoa talentosa e inteligente prefiro reverenciar, engrandecer, divulgar seu trabalho, porque sei que esse é o seu caminho, que batalhou muito para chegar lá, que merece o que recebe. Sei admirar os outros porque tenho consciência de que meu caminho é outro. Eu tenho outra história, história essa que é linda e valoriza por mim mesma, pelos outros que estão ao meu redor, vida paltada no amor, em uma belo trabalho e uma vida limpa.

O pior é que o invejoso que quer apagar quem tem brilho achar que se não der um degrau a estrela ou falar mal dela dificultará que chegue lá em cima. Pura ilusão.

Também já fui vítima de muita inveja e fofoca, tem gente que até hoje não ousou entrar em meus blogs para não ver meu trabalho social (www.psicologiaeadocao.blogspot.com) e nem ver como escrevo.

Já vi o veneno de perto, mas isso serviu para me afastar de gente que não me conhece de verdade, de gente que tem medo de me valorizar e me enxergar como sou, porque o faria sofrer muito de raiva. Sinto muito, queria que cada um se valorizasse antes de tudo e buscasse ser ético e virtuoso.

Se estão ansiosos querendo falar, não me usem, falem de vocês ou vão a um terapeuta para falar a vontade (tenho boas para indicar), sabendo que o que você falará não sairá da lí. Já pensou se eu fosse comentar sobre a vida íntima de pessoas que eu avaliei ou que atendi em terapia? Nunca faria isso! Minha vida é jóia, assim como a de vocês deve ser para vocês.

Doa a quem doer eu continuarei forte, merecendo o melhor de quem me enxerga como sou. Sou educada, querida, psicóloga formada em uma das melhores Universidades do País, numa profissão desejada por muitos. Amo o que faço, o faço com competência reconhecida e nasci para isso também. Continuo estudando, me enriquecendo, sou uma rebelde, uma revolucionária nata, não aceito que me enganem, muito menos desejo ser vítima desta sociedade limitada, cheguei até aqui e irei muito mais longe.

Após sofrermos por calúnias entendemos que a inveja faz tudo isso, maltrata, mas depois entramos em outra fase, a de não mais querer provar nada a niguém, pelo fato de cada vez mais ter a certeza do que o nosso brilho incomoda e muito.

Como diz meu noivo:
- “Cintia, que te importa?”

Neste momento, de fato, nada mais pode tirar a minha paz e a minha tranquilidade.

Cintia Liana


Foto: Google Imagens
 
@@@@@@@@@@@@@@
 
"Quem mente, também rouba o direito do outro de saber a verdade. Quem rouba, mata o que ainda existe de honesto no ser humano. E quem mata, nem lembra mais que tudo pode ter começado com uma pequena mentira." (Ricardo Lobão)

Na verdade em algum momento assassina, pois tolhe o que há de mais virtuoso e sagrado, deturpa, distorce, oprime, confunde, constrange, expõe e maltrata. Mas a verdade é poderosa, divina e sempre aparece gloriosa.


Por Cintia Liana

sábado, 12 de junho de 2010

Nuvens dançam

Foto: Cintia Liana By Walkíria Andrade

Minhã "pele é um poço sem fundo onde nuvens dançam ao som de um violão imaginário". (Mônica Montone)

Foto: Cintia Liana By Walkíria Andrade

Por Cintia Liana

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Mulher de Minutos

Foto: Monica Montone By Rogério Felício

Não sou mulher de minutos
Daquelas que os segundos varrem para debaixo do tapete sujo
Não pinto os cabelos de fogo
Nem faço tatuagem no umbigo
Me recuso a usar corpetes e cinta-liga

Há sementes em meu ventre
São poemas que ainda não reguei
Prefiro guardá-los em silêncio
Até que o tempo amadureça meus minutos
E a vida me contemple com seus frutos

Não borro meus cílios com a solidão da noite
Nem pinto meu rosto com a palidez das manhãs
Meu corpo é feito de marés
Onde navegam mil anseios
Veleiros sem direção
Estou sempre na contramão

(Mônica Montone)

Poema de minha grande amiga Mônica Montone que intitula o seu primeiro livro lançado no Rio de Janeiro em 2003.

Foto: Monica Montone

Mônica Montone é autora do livro “Mulher de Minutos”; Íbis Libris, 2003 e participou das antologias poéticas “Ponte de Versos”; Íbis Libris, 2004; “ República dos poetas”; Museu da República, 2005 e “Seleta de Natal, poemas”; organizada por Mauro Salles, 2006”; Poesia Sempre”, Fundação Biblioteca Nacional, 2007; “Poesia do Brasil”; Grafite, 2007, entre outras. 

Atualmente escreve para o blog Fina Flor, que conta com mais de 200.000 acessos http://www.finaflormonicamontone.com/


Coisa de amiga coruja, e com razão!

Comentários:

“Mônica Montone quando sobe no palco é uma bomba atômica” (Domingos Oliveira)
“Mônica Montone não é uma estrela, é uma constelação, é o som, é tudo”(Sergio Natureza)
“A voz de Mônica Montone é linda e as músicas são excelentes” (Arnaldo Brandão)
“Adorei a música Mulher de Minutos (Paulinho Moska)
“Mônica Montone é uma poeta que não só tem o que dizer como o faz com seu próprio estilo.” (Salgado Maranhão)
“Seu livro é uma brisa forte e delicada e a cada vez que o abro e fecho algo dele nasce! Uma beleza de frescor e verdade” (Marco Lucchesi)
“Você é muito linda e ótima no palco. Meus parabéns! Gostei! Merece um palco maior, como o do Canecão, te esperamos lá”! (Mario Priolli)
“Impressionante a força e beleza que essa menina tem no palco” (Paulo Betti)
"Mônica é atrevida” (Lauro Macedo)
“Impossível descrever o carisma da Mônica” (João Veiga)

Fonte: http://beta.matrizonline.com.br/cinematheque/2010/monica-montone/

Foto: Mônica Montone

Foto: Mônica Montone

Por Cintia Liana