Google Imagens
Por Cintia Liana Reis de Silva
Não perco tempo com nada que pretende me ensinar a educar, que molda, encaixa, limita, doutrina, estigmatiza, formula e que pensa que seres humanos são adestráveis. Que acham que respondem a perguntas. Isso é o que eu chamo de pobre: o elementar.
Livrinhos de auto ajuda nunca li, fazer terapia é muito mais desafiador e nos exige mudança real.
Livrinhos de auto ajuda nunca li, fazer terapia é muito mais desafiador e nos exige mudança real.
Do que serve gostar de flores se se vive em uma gaiola? Por mais bela que seja a gaiola, não há nada de bom nisso. Todo o resto do mundo tem muito mais belezas a serem descobertas.
Gosto do que é rico, ou seja, que ensina o caminho da educação e assim nos dá alguma base para entender o que é educar, do que vislumbra a dialética, do que estimula a novas perguntas, preparando para o encontro com as respostas mais gostosas e menos imaginadas.
Gosto do que me faz pensar e do que me leva a outras realidades antes impensadas, com uma linguagem nova, me trazendo boas dúvidas e poucas certezas. A resposta dos outros pouco me importam, eu curto é o caminho que me leva às minhas próprias.
Tenho pena do normótico, do normal, igual, tradicional, regrado, limitado, aprisionado, do clichê. Mas adoro o inusitado, o transcendental, original, desigual, transpessoal, do lúcido que sabe o que é ser “louco”, de todas as cores e novas formas do caleidoscópio.
Eu amo o inteligente, o que tem a capacidade de me fazer duvidar de tudo e assim me fazer ter a gana de mudar e nunca deixar de desejar crescer.
Não se trata somente de não apreciar o “não acredito”, mas de não ver nada de mais no “eu acredito”, porque simplismente “eu tenho fé”, curiosidade, não me contento com pouco, estudo, duvido, procuro mais ainda e creio no que é difícil de compreender, sobretudo no que eu ainda irei descobrir e entender, algo que os "normais" ainda nem imaginam que exista. O mistério é o que me interessa, o invisível, o difícil de enxergar, o resto é pouca bobagem.
Cintia Liana
Cintia Liana
Nenhum comentário:
Postar um comentário