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sábado, 29 de janeiro de 2011

"Não Acredito no Amor" - Por Carlo Franchini

Foto: Cintia Liana e Paolo Franchini

Foto: Carlo Franchini

Não acredito no amor
Mas creio em minha mente em teu coração e em nossa barriga
Creio em tuas palavras
Tens teus gestos em meus medos
Não creio no amor
Creio neste presente, em nosso futuro e no passado
Creio naquilo que vejo e naquilo que quero ver
Creio em tuas nádegas

Creio em tuas roupas e no modo em que ti move,
Não creio no amor das crianças abandonadas, da violência nas casas
No amor dos pintores e dos poetas destruídos
Não creio no amor fonte de dor, no amor e ódio
Não creio nas fantasias de amor que te fazem voar perto do sol
Onde depois queimarão os teus pássaros de papelão

Creio nas tuas mãos que me dão ternura
Creio no teu silêncio que me dá confiança
Creio em tua ausência que te traz à mim mais verdadeira
Creio em poder viver sem você
Creio em escolher-te cada dia
Creio em saber te escutar
Creio em ser bem vindo em tua casa

Não creio mais em uma história de amor
... Mas só em uma história verdadeira.
O amor é uma palavra vazia que enche a boca de todo o mundo
Enquanto tu és feita de carne, sangue e amor.

(Carlo Franchini)

Meu cunhado celebrou nosso matrimônio na Prefeitura da cidade onde moramos na Itália por ser um dos assessores. Ao fim, ele leu esta poesia emocionante e verdadeira de sua autoria. Eu a traduzi para o português com a máxima fidelidade e cuidado. Linda!


Postado Por Cintia Liana

Um comentário:

Antonio José Rodrigues disse...

Amor, Cintia, adjetivo subjetivo de quatro letras que provoca profundas transformações no ser humano. Beijos