Foto: Irene Lamprakou. Getty Images
De repente chega a fase daquela sensação gostosa de entender que o outro não precisa ouvir o que eu sei ou o que eu acho que ele precisa. Eu não sei o que o outro precisa e nem quero saber e cada um tem seu tempo certo de descobrir tudo. Já me ocupo demais com o compromisso de saber de mim.
Hoje me sinto feliz porque percebo que cada vez menos as pessoas me aborrecem ou me deixam impaciente, não tenho necessidade de comentar sobre as escolhas dos outros ou dos erros que cometem. Se não tenho um bom elogio para fazer, fico calada.
Cada vez menos as coisas me irritam ou me fazer reclamar e, no mais, sempre achei chiquérrimo gente discreta, ah, isso é um luxo, a ausência da necessidade de falar mal dos outros!
Sinto uma paz inexplicável onde eu não necessito provar nada para ninguém ou explicar qualquer coisa, não preciso falar nada, não tenho que mostrar que sou capaz, que posso ou quem sou, porque só o fato de eu ser e saber já me basta.
O que me deixa mais feliz é que essa sensação ficará cada dia mais forte e isso me fortalece também. Sou eu comigo mesma e nessa relação ninguém se mete, só se for para trazer mais paz e harmonia.
Cintia Liana
Cintia Liana
Quero dizer mais
e digo: mais.
Mas cada vez
digo menos
o mais que sei
e sinto.
(Ana Hatherly)
Postado Por Cintia Liana
2 comentários:
Cintia, tem um adágio que diz: "A boca grande anda paralela com o cérebro pequeno." Beijos
Boa frase! kkkkkkk Imagino que tem bem a ver com quem fala demais da vida alheia e principalmente com quem gosta de falar mal dos outros. rsrs
Um abraço.
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