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Uma coisa boa de se ter é segurança em ser e dizer o que se sente, sabendo o que está fazendo.
Vez por outra encontramos uns tiranos, uns autoritários que nutrem o seu gozo cotidiano tentando controlar os outros, o que dizem, o que fazem e como fazer, e com a terrível desculpa de querer ajudar e acreditam piamente em si mesmos, nas mentiras que inventam por falta de auto conhecimento.
Uma merda quando fazemos o autoritário com alguém, temos que nos trabalhar muito para não se regogizar por esse lado e não querer ser poderoso tentando ajudar as pessoas no intuito de controlá-las. Como é massa reconhecer essa merda de mania de querer controlar as pessoas!
Uma merda no mesmo nível é encontrar um sacana desses na vida, um manipulador charmoso, uma pessoa sedutora, alguém que exerça seu poder assim, como se os outros fossem dementes. Sem nenhuma humildade exige extrema humildade dos outros, a fim de exercer cada vez mais sua manipulação.
Ele acredita piamente que o mundo gira em torno do seu umbigo e que somente ele é capaz de enxergar as coisas com clareza e sempre tem razão em tudo, mais ninguém tem a capacidade e a sagacidade de enxergar as regras e situações como elas são.
O manipulador acredita nisso para poder liderar, coordenar sempre e garantir o seu lugar de poder, validar o seu valor, sentir-se necessário e importante deste jeito, já que não sabe usar seus talentos de modo verdadeiramente construtivos.
Ele sempre critica os outros e a forma de viver, pois só a vida dele é boa, a dos outros é cheia de problemas. Como ele não tem problemas (só na cabeça dele) não precisa se confrontar com sua própria sombra, com suas próprias dificuldades e não precisa e nem quer ouvir os outros.
O “manipulador charmoso” é um tipo de caráter, descrito pela linha de pensamento existencial humanista, predominante em pessoas que se comportam de modo sedutor, simpático, objetivando conquistar a empatia e confiança dos outros acabando por manipulá-los, controlando as situações e o ambiente e recebendo elogios que fazem bem ao seu ego.
A verdade é que temos muito o que nos trabalhar, fazer terapia mesmo, devemos ser sinceros conosco e com os outros, falar o que sente, mesmo que isso doa, mesmo que ninguém entenda, dilacerar as entranhas e ver o lado mau que morar em nós, porque o lado bom é muito gostoso mesmo, ao invés de ficar vivendo como se tudo fosse um continho de fadas e todos fossem muito bonzinhos. Tentar ser sincero e justo é tentar fazer um mundo melhor, com pessoas melhores.
Por Cintia Liana